quarta-feira, 3 de junho de 2009

Carlos César apela à coesão das comunidades de emigrantes em defesa da língua e cultura portuguesas



Carlos César apelou a todas as instituições, clubes, associações, filarmónicas e Casas dos Açores no Canadá, no sentido de “prosseguirem o seu esforço de defesa da língua portuguesa, da nossa cultura, das manifestações de açorianidade que incorporem esta forma portuguesa diferente de estar”.

O presidente do Governo dos Açores – falando no decorrer de um jantar organizado pela Casa dos Açores do Ontário que juntou mais de duzentas pessoas – acrescentou que esse esforço deverá abarcar, igualmente, um trabalho tendente à coesão fraterna entre as comunidades, ao estímulo a práticas solidárias e ao incentivo das nacionalizações, proporcionando a um maior número de cidadãos o exercício pleno da sua qualidade de cidadãos canadianos.

“Peço também a todas essas instituições que se tornem prestadoras de serviços à nossa comunidade e facilitadoras da acção do Governo, transformando-se em verdadeiras plataformas de ajuda à nossa comunicação com as autoridades provinciais e locais”, adiantou ainda Carlos César.

A afirmação da comunidade açoriana em Toronto – “a capital açoriana no mundo”, como lhe chamou, a propósito da celebração do Dia dos Açores – foi, aliás, um tema a que o presidente do Governo foi dando grande atenção ao longo da sua intervenção.

O governante disse, a propósito, que “este Dia dos Açores é como que um abraço da alma açoriana e uma homenagem justa e repetida a todos aqueles que tiveram de sair, trabalhando e prestigiando lugares espalhados por todo o mundo.”

Assegurando que “felizmente os Açores que nós hoje temos não nos obrigam a ver, de novo, a saída massiva das nossas gentes para outras paragens”, Carlos César traçou um quadro da situação actual no arquipélago, que é bem diferente, para melhor, o que se pode verificar por um conjunto de indicadores e de sinais visíveis de desenvolvimento e de modernidade que se evidenciam em todos os sectores económicos e sociais.

“Esse não é apenas um trabalho do Governo”, sublinhou, para logo acrescentar que a razão principal tem que ver com a capacidade inventiva dos açorianos, com a sua energia e com o seu espírito empreendedor, qualidades que tornaram os Açores numa terra de que todos se podem orgulhar.

“Quero ainda dizer-vos que, aqui estando, sentindo a vossa presença, sentindo a vossa paixão pelos Açores e a vossa perseverança, sinto-me, uma vez mais, por estar convosco, feliz por ser açoriano”, concluiu Carlos César.


Fonte: GaCS

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