quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Impacto positivo da política de emprego do Governo dos Açores destaca-se a nível do país




O Plano Regional de Emprego para 2010–2015 encontra-se em fase de elaboração, tendo em conta a avaliação externa que está a ser efectuada sobre o comportamento do PRO- EMPREGO, com o objectivo de o compatibilizar por completo com o Programa Operacional do Fundo Social Europeu destinado à região.

Para o Plano Regional de Emprego 2010-2015, o Governo dos Açores promoveu a avaliação da eficácia da aplicação deste plano desde 1998, sobretudo nos resultados obtidos em indicadores relativos ao impacto no emprego global e no desemprego, no emprego jovem e no emprego de qualidade. Todos estes indicadores foram analisados, também, num contexto da evolução do emprego feminino, sem esquecer a particular relevância da evolução do emprego inserido nas empresas privadas, através da observação dos quadros de pessoal que são apresentados por estas.

A análise efectuada apurou, no tocante ao número de trabalhadores nos Açores, desde 1998, um aumento de 24%, para um registo de crescimento positivo de 91 163 trabalhadores em 1997, para 112.596 no ano de 2009. Neste indicador regista-se, ainda, o número de mulheres a trabalhar nos Açores, que passou, no mesmo espaço de tempo, de 32. 359 para 45.087, ou seja, mais 39%.

Para o impacto do emprego global, na década anterior ao tempo que foi estudado, o número de trabalhadores na região aumentou, segundo os dados do INE, 0,03%, cujo número de trabalhadores passou de 88.500 para 88. 536.

O impacto no desemprego, outro indicador avaliado, aponta para uma diminuição de 44% desde 1997, com números absolutos que indicam que os desempregados inscritos passaram de 9700 para 5400. Esta redução revela-se ainda mais impactante se se considerar o difícil contexto económico actual. Se compararmos a realidade dos Açores com o panorama nacional a diferença entre os planos de emprego nacionais e regionais o contraste é notório e significativo: enquanto que nos Açores o número de desempregados diminui 44%, a nível nacional, este aumenta 19%, isto é, de 429.000 para 510.000 cidadãos desempregados.

O emprego jovem, outro indicador analisado, apresenta valores positivos com um aumento de 55% no número global de jovens a trabalhar no grupo etário dos 25 aos 34 anos, passando de 21.558 para 33. 343 e um aumento de 8. 558 para 13. 774 de mulheres jovens a trabalhar, o que resulta num aumento de 73%.

No emprego de qualidade nos quadros das empresas privadas, a análise comparativa incidiu nos valores estatísticos apurados a partir do ano 2000, primeiro ano em que foi contemplado este detalhe informativo, e 2008, ano previsto para medir o impacto nos quadros de pessoal. Desta análise apura-se que o número total de trabalhadores inscritos nos quadros das empresas aumentou 33%, enquanto que no sector feminino o aumento foi de 52%.

O número de quadros superiores ao serviço das empresas registou um significativo aumento: 53 % em termos globais e 121% para as mulheres.

As empresas privadas açorianas, por sua vez, têm incrementado a integração nas suas estruturas de um maior número de trabalhadores altamente qualificados que, segundo os dados estatísticos analisados, mostram um aumento total de 67% e um crescimento de 299% para as mulheres com níveis de qualificação elevada.

A análise dos dados estatísticos do emprego de longo prazo, efectuada pelo executivo açoriano, permite eliminar as flutuações transitórias e, assim, fazer uma leitura estabilizada dos indicadores, cujos resultados aprontam claramente para a eficácia das politicas, planos, dispositivos e medidas para o emprego nos Açores desde 1998.

O impacto positivo da política de emprego do Governo dos Açores, através dos valores apurados não encontra paralelo em nenhuma outra região do país.


GaCS/LFC

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