segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Governo assina protocolo com ANACOM para descentralização de exames de radioamadores


O secretário regional da Ciência, Tecnologia de Equipamentos assinou, esta tarde, um protocolo com o ICP-ANACOM para a descentralização da realização de exames de aptidão de amador nacional.

Os exames da radioamadores eram realizados, na Região, apenas em Ponta Delgada e a partir de agora todas as Delegações de Ilha da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos irão disponibilizar o espaço, o equipamento e um técnico para a realização das provas de aptidão.

“Quero assinalar a importância de mais um acto de descentralização praticado na Região Autónoma dos Açores para facilitar a este grupo de cidadãos, os radioamadores, a prática da sua actividade, e devo dizer que nesta altura é uma prática que continua actual e importante, até sob o ponto de vista da Protecção Civil”, referiu José Contente no momento da assinatura do protocolo.

A centralização de vários serviços nas diferentes ilhas do arquipélago traz vantagens acrescidas, desde logo porque evitam gastos desnecessários com viagens, rapidez e comodidade. Neste caso em particular, os amadores podem passar a requerer a respectiva licença na ilha onde residem, “um contributo importante para um grupo de cidadãos fundamental ao nível da segurança civil porque podemos, assim, contar com mais pessoas a garantir as comunicações entre as nossas ilhas e dentro de cada ilha”, sublinhou o secretário regional.

A propósito do papel dos radioamadores como auxiliares da Protecção Civil, José Contente relembrou o contributo das comunicações usadas na catástrofe da Ribeira Quente.

Segundo o governante o sistema de comunicações nos Açores tem uma importância acrescida por causa da descontinuidade territorial, sobretudo pela necessidade de comunicação em zonas remotas onde não há redes para a utilização de outro tipo de equipamentos, ou em cenário de catástrofe.

“Temos que pensar sempre num sistema de comunicações que tenham uma perspectiva global para poderem cobrir o máximo das nossas ilhas e permitir também, nestes casos concretos, que o socorro e a assistência cheguem em tempo útil”, acrescentou o secretário regional, referindo-se à utilidade pública dos radioamadores.



GaCS/VS

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