segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Governo incentiva actividades económicas em espaço rural



A criação de pequenas empresas em diversas áreas de actividade de produção e serviços no espaço rural é “muito importante” para o desenvolvimento local e, por isso, beneficia de apoios no âmbito do programa PRORURAL, com vista à diversificação da base económica na ruralidade.

A afirmação é do Secretário Regional da Agricultura e Florestas que falava aos jornalistas no final de uma reunião com os quatro Grupos de Acção Local da Região, onde foi feito um balanço da execução daquele programa, que teve início em 2007 e termina em 2015.

Esse balanço é positivo, segundo disse Noé Rodrigues, acrescentando que o PRORURAL tem nos Açores “a mais alta taxa de execução de todas as regiões do País”.

O governante disse ainda que as associações quem reuniu são “parceiros fundamentais” do Governo na promoção e execução do programa e acrescentou ser necessário ir ainda mais ao encontro dos potenciais interessados em usufruir do PRORURAL para estabelecer uma actividade económica, desde os serviços ao turismo.

Noé Rodrigues insistiu na necessidade de os apoios serem direccionados essencialmente para a criação de emprego ou auto-emprego, servindo ao mesmo tempo as populações com objectividade, em vez de se usar o dinheiro para a promoção de eventos sem carácter reprodutivo.

O PRORURAL tem uma dotação de 20 milhões de apoios para incentivos. Neste momento estão já aprovados mais de três milhões em incentivos para apoiar 61 projectos, cujo investimento total ultrapassa os 4,6 milhões.

Os quatro Grupos de Acção Local dos Açores são a ADELIAÇOR, com área de intervenção nas ilhas Faial, Pico, São Jorge, Flores e Corvo, a GRATER (Graciosa e Terceira), a ARDE (Concelho de Ponta Delgada e Santa Maria) e a ASDEPRE, que abrange a ilha de São Miguel, com excepção do concelho de Ponta Delgada.



GaCS/FA

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