segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Açores desejam aprofundar relações com Angola



O Secretário Regional da Economia destacou hoje as “enormes potencialidades que podem derivar do aprofundamento dos laços económicos e comerciais entre os Açores e Angola”, salientando, “existirem diversas áreas em que esse aprofundamento pode resultar de elevados benefícios para ambas as partes”.

Vasco Cordeiro falava no final de uma audiência com o Embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, que se desloca aos Açores para uma visita de três dias, estando previsto um conjunto de reuniões com diversos grupos empresariais regionais, bem como uma visita, esta terça-feira, à Universidade dos Açores.

O Secretário Regional da Economia recebeu o Embaixador de Angola em Portugal, no Palácio da Conceição, em representação do Presidente do Governo.

Nesta sua deslocação aos Açores, José Marcos Barrica tem agendadas visitas, amanhã, à Lotaçor, Sogeo, Unileite e Cofaco. Esta tarde, o Embaixador de Angola em Portugal participa numa sessão sobre Oportunidades de Cooperação Bilateral entre os Açores e Angola. Nesta sessão está também prevista uma comunicação do presidente da Agência para a Promoção do Investimento dos Açores (APIA), Gualter Couto, sobre os “Desafios da Internacionalização das empresas açorianas”.

Para Vasco Cordeiro, a deslocação de José Marcos Barrica aos Açores surge na sequência de diversos contactos que se intensificaram desde 2005 e que têm como objectivo aprofundar “o contributo que os Açores podem dar para o relacionamento entre Portugal e a República de Angola”.

Segundo o Secretário Regional da Economia, existem já algumas áreas em que os Açores estão presentes no mercado angolano, “como é o caso das agro-indústrias e da exportação de lacticínios para aquele país”, estando agora a Região apostada em aumentar ainda este leque para áreas como “as pescas, o turismo, ou outras que podem ser atraentes como é o caso das energias renováveis”.

Durante o encontro desta manhã, Vasco Cordeiro destacou ainda o “contributo dado em várias ocasiões, como foi o caso do sismo de 1998 na ilha do Faial, pela comunidade angolana nas tarefas de recuperação da normalidade na Região Autónoma dos Açores”.



GaCS/NM

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