quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Paula Ramos defende importância da intervenção precoce na protecção dos direitos das crianças



A Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, Paula Ramos, considerou hoje, o modelo subjacente à intervenção precoce, pelos desígnios da sua intervenção, como “um contributo efectivo para a promoção e protecção dos direitos da criança”, uma vez que permite intervir nos primeiros anos de vida da criança e potenciar a melhoria das interacções familiares, promovendo as capacidades das crianças nas diversas áreas e domínios e, consequentemente na sua inclusão social.

Paula Ramos falava durante a sessão de abertura do colóquio comemorativo dos 10 anos de intervenção precoce, em Ponta Delgada, subordinado ao tema: Articulação Saúde, Educação e Acção Social.

De acordo com a Directora Regional, o reconhecimento da importância da intervenção precoce, no que concerne ao reforço e à prevenção face aos factores de risco associados ao processo de desenvolvimento infantil, levou o Instituto de Acção Social a criar, em 2006, a Ficha de Rastreio Precoce de modo a proceder à sinalização de crianças com necessidades especiais ou em situação de risco, que frequentam a Rede de Amas ou nas creches. Com esta medida é possível identificar e promover respostas que cada situação requer.

Na ocasião, Paula Ramos salientou ainda o empenhamento e o investimento realizados pela Segurança Social ao eleger como um dos eixos centrais da sua acção, a protecção e a promoção dos direitos das crianças, intervindo, tanto quanto possível, de forma precoce, em situações que colocam em causa o desenvolvimento da criança ou jovem, conforme emana dos princípios orientadores relativos à intervenção para a promoção dos direitos e protecção.

Segundo, explicou, esta opção da Segurança Social traduz-se na “implementação de um conjunto de recursos e programas orientados para o apoio e capacitação das famílias”, com vista a “promover desempenhos parentais, capazes de proporcionar às crianças melhores condições de vida, reduzir as situações de pobreza e exclusão social ao nível da infância”.

Para Paula Ramos, a Intervenção Precoce surge, actualmente, como um conjunto de serviços e apoios que podem ser prestados em diferentes contextos, e que se desenvolvem com base numa relação de parceria com a família, com o objectivo de promover o desenvolvimento das crianças, em idades precoces, com deficiências ou incapacidade, atraso de desenvolvimento ou em risco grave de atraso de desenvolvimento, e de melhorar a sua qualidade de vida, assim como a das suas famílias.


GaCS/SM

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