quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Escola de Enfermagem de Ponta Delgada tem sido uma mais-valia para a melhoria dos serviços de Saúde



A Directora Regional da Saúde salientou, esta tarde, na Ilha de São Miguel, o grande contributo dado pela Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada para a consolidação do desenvolvimento socioeconómico, educacional e formativo da Região, sendo, sem dúvida, uma mais-valia para a melhoria dos serviços de saúde regionais.

Sofia Duarte, que esteve presente, em representação do Presidente do Governo, na cerimónia comemorativa do 52.º aniversário daquele estabelecimento de Ensino Superior considerou que a comemoração de mais um aniversário constituía um momento de enorme satisfação para toda a comunidade universitária, afirmando que as instituições dependem das suas referências: fazem-se da história, mas também, dos desafios do futuro, sendo a Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada um exemplo, porque espelha a qualidade e a diversidade da formação administrada.

A Directora Regional da Saúde deixou vincada a mensagem de que os enfermeiros e enfermeiras, independentemente, da sua área de actuação, estão aptos a enfrentarem mudanças, pois uma das grandes forças da Enfermagem é, justamente, a sua potencial flexibilidade e a sua capacidade de adaptação à necessidade de tais mudanças.

Para Sofia Duarte, este é o desafio que se coloca à formação em Enfermagem, o que implica pensar essa formação de modo a formar para a mudança e para o exercício da Autonomia; formar para a utilização de múltiplos saberes e para a participação activa na sua produção; formar para o desenvolvimento pessoal e para o exercício e respeito da Liberdade e da Democracia; formar para o encontro das culturas e universalidade de comportamentos, no âmbito do exercício profissional, e formar para a qualidade.

A directora regional aproveitou, ainda, a ocasião para salientar alguns dos vectores das políticas de Saúde definidas pelo Governo Regional, especialmente, no domínio da área da promoção da Saúde e da prevenção da doença, destacando, nomeadamente, a aposta na saúde escolar, com a operacionalização do Programa Regional de Saúde Escolar e Infanto-Juvenil, o qual já veio permitir, entre outros aspectos, o acesso de crianças de seis e 13 anos, sem médico de família, a consultas para avaliação do seu estado de saúde global, estando estas consultas já concluídas em muitos concelhos da Região, e as acções desenvolvidas no âmbito do Programa de Luta contra a SIDA.



GaCS/JMB

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