segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sociedade Filarmónica Nova Artista Flamenguense é “um marco” na ilha do Faial



O Director Regional dos Assuntos do Mar disse domingo à noite que a Sociedade Filarmónica Nova Artista Flamenguense constitui “um marco da ilha do Faial e um motivo de orgulho para os açorianos”.

A afirmação de Frederico Cardigos foi proferida na sessão solene comemorativa do 130.º aniversário daquela filarmónica faialense, na qual representou o Presidente do Governo.

“O vosso papel é determinante para a aprendizagem cultural, para o desvio de comportamentos alienantes ou de risco dos jovens, para a felicidade da geração activa e produtiva e essencial para a integração dos mais idosos”, sublinhou ainda o Director dos Assuntos do Mar.

Depois de destacar alguns dos “sucessos notáveis” e “digressões muito bem sucedidas” daquela filarmónica, Frederico Cardigos disse que o seu “desempenho é essencial para o sucesso e o desenvolvimento harmonioso do Vale dos Flamengos”.

Considerou também que o papel daquela sociedade filarmónica é “particularmente importante para a própria freguesia dos Flamengos”, já que “não há qualquer evento com importância nesta localidade em que a sua banda filarmónica não se faça notar.

Frederico Cardigos desafiou ainda os “que, repetidamente, tentam deprimir os faialenses”, “a darem o braço a torcer e reconhecer que as novas centralidades, obrigatórias nos mundos modernos e facilitadas pelas novas tecnologias e acessibilidades irão modificar a geografia do arquipélago”.

O Director Regional dos Assuntos do Mar aludiu ainda à decisão do Governo de “tornar o Faial o “centro dos portos açorianos”, uma forma de contrariar as vozes que, reiteradamente, tentam “com dolo desmotivar os faialenses”.

“Se, nalguns casos, assistiremos a um deslocar da nossa ilha de unidades fabris e departamentos institucionais, seremos também bafejados pelos benefícios de outras alterações”, disse Frederico Cardigos, adiantando que o fundamento desta decisão “baseia-se na inteligência organizativa e na racionalidade económica”.


GaCS/FG

Sem comentários: