segunda-feira, 18 de julho de 2011

Carlos César valoriza a participação cívica como factor de desenvolvimento das comunidades



O Presidente do Governo dos Açores disse ontem que, sendo todos nós parte de um todo – "componentes de um somatório que estrutura a nossa identidade regional, nacional e europeia – não nos devemos desapropriar das nossas raízes.


"Se não formos apenas um nome ou um número fiscal e assumirmos a dimensão cívica e humana de pertença a uma comunidade, seja a de nascimento, seja a de vivência, seja a de preferência, seremos então essa parte activa que faz mudar e que faz avançar o que está à nossa volta", acrescentou.
Para Carlos César, que falava na sessão solene comemorativa com que a Junta de Freguesia da Maia assinalou os 500 anos da localidade, "nós podemos ser responsáveis pelas opções dos estadistas mais importantes nos lugares mais longínquos, se assumirmos a nossa cidadania local:"
O governante realçou que, exactamente por isso, sentia uma grande satisfação por estar presente na homenagem que, na mesma sessão, a Junta de Freguesia presidida por Jaime Rita prestava a cerca de quarenta personalidades, empresários e instituições que se distinguiram pelos seus contributos para o desenvolvimento económico, social e cultural daquela freguesia da costa norte da ilha de S. Miguel.
Aliás, o que estava a acontecer na tarde de ontem era, na sua opinião, a celebração do orgulho de se ser da Maia, freguesia de rico historial, "pois são conhecidas as pessoas, os lugares e as circunstâncias em que a Maia se destacou ou contribuiu para a história, política, económica, social e cultural da nossa região, do nosso país e de outras paragens."
O Presidente do Governo – também agraciado com uma lembrança em reconhecimento por tudo quanto tem feito pela Maia, como foi explicado na ocasião – não deixou, ele próprio, de tecer elogios a Jaime Rita, o Presidente da Junta de Freguesia, cujo nome não constava da lista dos agraciados, mas que, na opinião de Carlos César, era também merecedor, pela sua competência e dedicação, de uma distinção para além da que a população já lhe conferira nas últimas eleições autárquicas.
Concluindo, Carlos César deixou a convicção de haver todos os motivos para felicitar a freguesia da Maia, "uma realidade institucional, territorial e unidade sociocultural que retrata, e que – existindo, como é o caso, com uma naturalidade pujante – não será certamente apagada por um decreto estrangeiro ou por um impulso caseiro de ocasião."



GaCS/CT

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