sábado, 23 de julho de 2011

Taxas de execução de programas de apoio à agricultura açoriana são as maiores do País





As taxas de execução dos programas de apoio à agricultura açoriana POSEI e PRORURAL são as mais elevadas do País, o que demonstra interesse dos agricultores em modernizar e “preparar para o futuro” as suas explorações e um trabalho consistente de resposta por parte das autoridades regionais.

A afirmação é da Directora Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura, em declarações aos jornalistas nas comemorações do Dia do Agricultor Terceirense, em que participou em representação do Presidente do Governo, Carlos César.

Segundo disse Fátima Amorim, “neste momento, não contando com o Regime Específico de Abastecimento, temos uma taxa de execução no POSEI de 95.5% e de 39% no PRORURAL, as melhores do País”.

A Directora Regional disse, também, que o Governo continua a lutar para virem mais verbas para a agricultura açoriana, como no caso do Regime Específico de Reabastecimento, em que “temos lutado para que esse envelope financeiro seja reforçado, porque o que temos actualmente é insuficiente para as nossa necessidades”.

No entanto, salientou, a Comissão Europeia tem vindo a aumentar anualmente o envelope financeiro do programa POSEI, “o que tem sido muito importante para a Região”.

Fátima Amorim sublinhou, ainda, que há projectos aprovados “de Santa Maria ao Corvo”, nas mais diversas áreas.

No caso da diversificação da produção, a Directora Regional revelou que, em dois anos e meio, “aprovámos mais investimento em horticultura do que em sete anos do período de programação”, considerando ser esse um indicador importante para a diminuição das importações.

O Dia do Agricultor, organizado pela Associação agrícola da Ilha Terceira, para além de um almoço-convívio contou também com a entrega de prémios para melhores explorações e melhores vacas em contraste leiteiro, e com a inauguração da primeira parte da exposição do Museu da Agricultura.

Na inauguração do Museu, o Director Regional do Desenvolvimento Agrário, que também participou no Dia do Agricultor, sublinhou a importância da actividade agrícola para a economia regional e para o bem-estar da população, elogiando a capacidade de modernização e crescimento dos profissionais do sector.

Nesse contexto, disse Joaquim Pires, o Museu serve para “dar a conhecer às gerações mais novas os utensílios utilizados na agricultura antes da mecanização” e, ao mesmo tempo, “gera economias”, através de um roteiro rural, em que a infra-estrutura se insere, tal como o restaurante da Associação, nas proximidades, a inaugurar brevemente.



GaCS/FA

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