quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Governo empenhado numa política de emprego que vá de encontro às necessidades da economia


O Governo dos Açores está a desenvolver políticas de emprego que potenciem ao máximo a empregabilidade e que vão de encontro às necessidades reais da economia regional.


A ideia foi reiterada ontem à noite pelo Director Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor que, na sua qualidade de gestor do programa Pró-Emprego, falou no Meeting Empresarial promovido pela Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo.

Segundo disse Rui Bettencourt aos jornalistas, o executivo está empenhado em “desenvolver uma política de emprego adequada às necessidades das empresas e com as empresas”.

Nesse sentido, explicou, “nós vimos trabalhando com as Câmaras do Comércio e outras associações empresariais, numa parceria que se tem revelado proveitosa para a empregabilidade e para o fortalecimento do tecido empresarial da Região”.

Rui Bettencourt reconheceu que a conjuntura “extremamente difícil” que se vive a nível nacional e global está “a travar” a evolução “extremamente positiva” que se verificava desde 1998 na evolução do emprego, período em que se passou de menos de 90 mil açorianos empregados para 110 mil.

Mesmo assim, o Director Regional relembrou que as empresas açorianas contam com um conjunto de políticas de apoio ao emprego que lhes permite aproveitar o potencial de mão-de-obra qualificada que entretanto foi sendo formada a diversos níveis.

Na sua comunicação, perante uma plateia repleta de empresários, Rui Bettencourt apresentou números que provam que a qualificação profissional e os graus académicos superiores entretanto adquiridos, sobretudo por jovens açorianos, têm garantido uma empregabilidade notável, como é visível no facto de cerca de 70% dos desempregados no arquipélago ainda serem candidatos a emprego com a escolaridade obrigatória ou nem isso.

Outro dado interessante apresentado no fórum é o facto de, em 10 anos, os açorianos que fazem parte dos quadros da função pública e das empresas terem passado de uma relação de dois para três, para dois para seis, ou seja, mantendo-se o número de trabalhadores públicos nesse espaço temporal, o número de trabalhadores na privada duplicou, algo a que Rui Bettencourt atribuiu o mérito às empresas que, entretanto, souberam aproveitar as oportunidades criadas.

O Director Regional aproveitou a ocasião para relembrar programas de apoio ao emprego já em vigor e anunciou novas oportunidades nessa matéria.

No Meeting Empresarial da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo participou, também, o Director Regional do Apoio ao Investimento e à Competitividade, Arnaldo Machado, que apresentou as alterações aos sistemas de incentivos, da Secretaria Regional da Economia.



GaCS

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