sábado, 21 de janeiro de 2012

Carlos César diz que entreposto frigorífico da Ribeira Quente vai ser posto a concurso no primeiro trimestre


O Presidente do Governo dos Açores anunciou hoje que irá ser aberto ainda neste primeiro trimestre o concurso público para a construção de um entreposto frigorífico no porto da Ribeira Quente, obra que implicará um investimento de 1,5 milhões de euros.



Carlos César precisou que “novo entreposto terá uma capacidade de armazenamento de pescado congelado de 150 toneladas e de 7 toneladas de pescado refrigerado e terá também um tanque de salmoura que permitirá o congelamento diário de 20 toneladas de atum destinado á indústria conserveira e, ainda, um túnel de refrigeração que pode congelar diariamente 10 toneladas de pescado destinado aos mercados de congelados.”


Aliás, as pescas da Ribeira Quente – que viram recentemente melhoradas as suas infraestruturas com a entrada em funcionamento de um novo equipamento de produção de gelo, com capacidade para produzir dez toneladas por dia e armazenar vinte – verão em breve ser ampliada, remodelada e melhor protegida a bacia portuária, com uma grande obra que será lançada ainda este ano.


Na sua opinião, é todo um conjunto de investimentos que “consolidarão e reafirmarão o setor pesqueiro local no contexto regional e que terão, certamente, repercussões muito positivas nessa atividade, que é muito importante, da economia regional.”


O Presidente do Governo falava no decurso da cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra de consolidação do talude da Praia do Fogo, na Ribeira Quente, no cumprimento, como lembrou, de mais um compromisso, este na área ambiental.


Com um orçamento de 800 mil euros, a obra consistirá, essencialmente, na construção de um muro de proteção com 400 metros de comprimento, numa intervenção no talude, de modo a torná-lo menos atreito a derrocadas, e no melhoramento do acesso ao areal.


Trata-se, como salientou Carlos César, de um investimento que vem somar-se a dezenas de outros, em várias ilhas, de proteção de uma orla costeira de dimensão considerável, representando, por isso, um grande esforço orçamental.


“Essas obras nas orlas costeiras são sempre muito caras e são um enorme desafio para os Açores, pois a extensão da nossa orla costeira é praticamente idêntica à de Portugal continental”, frisou.


Para o Presidente do Governo, impõe-se por isso que “sejamos capazes de prosseguir nestes investimentos, atribuindo-lhes uma prioridade adequada, visto que se trata de investimentos que durarão muitos anos até se atingir o nível de satisfação e de proteção adequados.”



GaCS

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