quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carlos César diz que os Açores conferem especificidade às relações luso-francesas


Carlos César considera que existe "uma referenciação positiva dos Açores no contexto das relações luso-francesas".



As palavras foram proferidas aos jornalistas após ter recebido hoje, em audiência de apresentação de cumprimentos no Palácio de Sant´Ana, o Embaixador de França em Portugal. O Presidente do Governo dos Açores entende mesmo que a visita de Pascal Teixeira da Silva à Região "corresponde exatamente à compreensão de que a ênfase na Região Autónoma dos Açores para a qualificação desse relacionamento é importante".


Para Carlos César, "o nosso país dispõe de uma projeção marítima e atlântica que deriva essencialmente da existência da Região Autónoma dos Açores e da localização geográfica do arquipélago. Essa sua qualidade de país atlântico e com projeção marítima também faz parte e constrói a relação que nós temos com a França".


" De resto", acrescentou, "o acordo luso-francês permitiu, desde os anos 60 até 1993, que existisse uma base francesa na ilha das Flores, o que muito influenciou positivamente a economia daquela ilha e muito marcou esta relação afetiva e de amizade entre os açorianos e a França".


Os Açores e a França têm também outras coisas em comum, desde logo algumas parcerias no âmbito económico e, designadamente, do ponto vista turístico, o arquipélago teve no ano passado cerca de 25 mil dormidas oriundas da França. Além disso, a Região tem neste momento ações de promoção do destino Açores em várias localidades francesas.


Existe ainda em comum uma gestão de assuntos europeus que tem a ver com as regiões ultraperiféricas e o seu tratamento específico. Cinco dessas regiões ultraperiféricas são francesas. "Portanto", concluiu o Presidente do Governo dos Açores, "para além de todos os aspetos que enformam esta relação na sua generalidade e no contexto internacional, ela tem essa especificidade que merece destaque".



GaCS

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