terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Esclarecimento da Direção Regional da Cultura

Em relação às afirmações proferidas pelo CDS/PP, relativamente a uma proposta de criação de um centro de interpretação da cidade de Angra do Heroísmo como Património da Humanidade, a Direção Regional da Cultura considera que a exposição de longa duração patente ao público no Museu de Angra do Heroísmo, intitulada «Do Mar e da Terra… uma história no Atlântico», constitui, por si própria, o espaço privilegiado de interpretação do papel e do significado da cidade de Angra enquanto monumento inscrito na lista do Património da Humanidade da Unesco. Por esta razão o Diretor Regional da Cultura convida os deputados do CDS/PP a fazerem uma visita à mesma antes de prosseguirem com a proposta da criação de um centro de interpretação relativo a este assunto.


A propósito, a Direção Regional da Cultura lembra que a exposição em apreço foi recentemente requalificada, tendo a sua inauguração ocorrido no início do passado ano de 2011 e que esta ação representou um esforço financeiro considerável, no âmbito do plano global de requalificação das estruturas equipamentais e expositivas da Rede Regional de Museus dos Açores. Lembra, ainda, que foi disponibilizado na ocasião um catálogo de 165 páginas, acessível nas Lojas de Cultura existentes nos museus e bibliotecas públicas e arquivos da Região.

No que respeita ao Parque Arqueológico da Baía de Angra, a Direção Regional da Cultura, do mesmo modo, reafirma que a sua interpretação está consubstanciada na exposição do Museu de Angra do Heroísmo, não se justificando a duplicação de estruturas e funções.

Sobre este tema, a Direção Regional esclarece também que, ao contrário do que o CDS/PP afirma, no Parque Arqueológico da Baía de Angra os mergulhadores não veem “naus e caravelas do século XVI e XVII” jazendo no leito da baía, mas sim acedem a dois sítios visitáveis, um denominado “cemitério das âncoras”, onde se encontram âncoras de várias épocas, perdidas por embarcações, e outro onde se encontram os vestígios da embarcação do século XIX conhecida por Lidador. Por esta razão, o Diretor Regional da Cultura exorta também o CDS/PP a proceder a um mergulho de visita a estes dois sítios e ao resto da baía antes de prosseguir com propostas que revelam um desconhecimento confrangedor da realidade em causa.



GaCS

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