sexta-feira, 29 de junho de 2012

Governo mantém aposta na poupança da iluminação pública nas estradas regionais


O Secretário Regional do Ambiente e do Mar revelou hoje, em Ponta Delgada, que o Governo pretende reduzir em 40 por cento a iluminação pública nas estradas regionais, dando continuidade a um processo de poupança que já ultrapassou, nesta altura, os 35 por cento.

Em declarações aos jornalistas, após uma reunião com a Direção Regional da Energia, Álamo Meneses afirmou que em matéria de redução da iluminação, “os desligamentos em determinadas zonas devem ser executados de forma inteligente”, tendo em conta cada uma das zonas onde se pretende minorar os espaços com iluminação pública.

De acordo com o governante, existem zonas urbanas onde se cruzam travessas e canadas que derivam para as estradas regionais, onde as redes de iluminação pública são mistas. Nestes casos, tem sido feita uma coordenação com as autarquias, no sentido de efetivar uma redução racional da iluminação.

Em zonas citadinas, onde existe um maior aglomerado de habitantes, a responsabilidade pela iluminação das ruas é municipal, ou seja o Governo não tem competência nem autoridade para dar ordens aos municípios nesta matéria, sustentou Álamo Meneses, adiantando que cada autarquia faz a sua gestão da iluminação pública, com os cortes e gestão de horários de iluminação que entender adequados.

O Secretário Regional do Ambiente e do Mar disse também que, em relação à segurança nas ruas, existem determinadas zonas que merecem uma maior atenção, relevando, por isso, que nos espaços não habitados, onde não circulam pessoas com grande frequência e onde a iluminação é redundante, a diminuição da luz pode ser feita de forma significativa, ao invés das zonas onde a presença de transeuntes é constante e considerável.

Álamo Meneses adiantou que “todos os desligamentos efetuados pelo Governo têm sido feitos caso a caso e que não se adota uma política de desligar por desligar. O que se fez foi analisar cada um dos pontos de luz e tomaram-se decisões de redução com base em três aspetos: diminuir a iluminação em zonas não habitadas, em zonas com pouca densidade populacional e nas zonas densamente povoadas não se procedeu a nenhuma redução de iluminação pública”, sublinhou o responsável.

No que respeita ao trânsito automóvel, Álamo Meneses frisou, ainda, que as vias fora da cidade nunca tiveram iluminação e o que se tem privilegiado é a manutenção de um nível adequado de iluminação nos cruzamentos e entroncamentos que têm maior tráfego automóvel, de forma a garantir a segurança de quem utiliza essas rodovias.


Anexos:
2012.06.29-SRAM-ReuniãoDireçãoRegionalEnergia.mp3


GaCS

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