quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pro-Emprego respondeu à crise com intensidade


No ano passado foram aprovados, executados e pagos 36,7 milhões de euros no âmbito do Pro-Emprego, contra os 35,9 milhões de euros de 2010. Já a média de pagamentos a beneficiários açorianos entre 2007 e 2009 foi de 10 milhões de euros.

Os números foram apresentados por Rui Bettencourt, Diretor Regional do Trabalho, Qualificação Profissional de Defesa do Consumidor, à Comissão do Programa Operacional, num encontro que decorreu hoje no Casino das Furnas, São Miguel, e constam do Relatório de Execução do Pro-Emprego para 2011.

“Estamos a falar de perto de 40 milhões de euros que ficaram nos Açores e em todos os Açores”, referiu Rui Bettencourt perante a Comissão de Acompanhamento do Pro-Emprego e ProConvergência.

Em 2011, mais de 22 mil açorianos beneficiaram do Pro-Emprego, um número que, na ótica de Rui Bettencourt, é revelador do impacto positivo deste programa operacional comunitário na Região.

Em termos específicos, 4.408 jovens beneficiaram de formação profissional, o que contribuiu para uma maior empregabilidade e para um quadro de pessoal mais qualificado nas empresas regionais.

No que concerne à formação, 6.365 trabalhadores frequentaram, no âmbito do Plano Regional de Emprego, o Programa de Qualificação Profissional com vista a incrementar as suas qualificações, nomeadamente numa época de menor atividade, como a presente.

O Pro-Emprego abrangeu também 1.827 jovens estagiários, sendo que a sua taxa de integração no mercado de trabalho foi superior a 50%. “Entre 2008 e 2011, o número de jovens licenciados a trabalhar nos Açores aumentou de 8.938 para 13.474”, salientou o Diretor Regional.

A reconversão de desempregados abrangeu 7.975 pessoas, que adquiram ou estão em fase de obter mais habilitações académicas (9º ou 12º anos de escolaridade) ou arranjaram novo emprego.

No âmbito dos programas de emprego do Governo dos Açores, foram ainda integradas 1.898 pessoas particularmente fragilizadas.

Do total de beneficiários dos programas de emprego e qualificação, “5.487 são jovens à procura do 1º emprego e 3.486 desempregados de longa duração, o que faz dos Açores a região portuguesa com menor percentagem de desempregados de longa duração – 24% -, praticamente metade da nacional”, afirmou Rui Bettencourt, num encontro que contou, entre outros, com a presença de Raoul Prado, diretor da Direção Geral da Política Regional da Comissão Europeia.

Para o Diretor Regional do Trabalho, Qualificação profissional e Defesa do Consumidor, o Relatório de Execução para 2011 demonstra aquela que tem sido a postura pró-ativa do Governo dos Açores face a atual situação económica e financeira que afeta a região, o país e o mundo. “Perante a crise há três posturas possíveis: nada fazer, à espera que a crise passe, como alguns, que acreditando na regularidade das crises, advogam que melhores dias virão; maquilhar com medidas passivas, avulso, como penso rápido, descartável e sem efeito duradouro; ou, como defendemos, implementar estratégias centradas nas pessoas, que permitam um tratamento conjuntural – ou seja, minimizar os efeitos negativos da crise – e que simultaneamente prepararem, com mais armas, os açorianos para a fase da retoma.”
“O que observamos é que, desde logo, o Pro-Emprego tinha previsto um leque de medidas suscetíveis de darem resposta a qualquer cenário. Assim foi possível reagir atempadamente e com intensidade”, concluiu Rui Bettencourt.

De referir, ainda, que para 2012, já foram aprovadas, no âmbito do Pro-Emprego, candidaturas que ultrapassam os 42 milhões de euros.



Anexos:
2012.06.21-DRTQPDC-NasFurnas.mp3



GaCS

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