terça-feira, 25 de setembro de 2012

Inauguração da exposição de longa duração “Arte Portuguesa no Museu Carlos Machado. 1840-2010”


A exposição intitulada “Arte Portuguesa no Museu Carlos Machado. 1840-2010” será inaugurada na próxima sexta-feira, dia 28 de setembro, pelas 19h00, no Núcleo de Santa Bárbara, numa sessão que contará com a presença do Diretor Regional da Cultura, Jorge Paulus Bruno, em representação do Presidente do Governo.

Trata-se de uma exposição de longa duração, passando assim o Museu Carlos Machado a disponibilizar duas mostras de caráter permanente: a de arte sacra (Igreja do Colégio) e a de arte portuguesa (Núcleo de Santa Bárbara).

É no âmbito das comemorações do centenário da fundação da coleção de arte do Museu Carlos Machado que se inscreve a exposição de arte portuguesa, de 1840 a 2010, estruturada nas valências do acervo, abarcando neste lato período um total de cento e treze obras, repartidas entre escultura, pintura, desenho e fotografia, da autoria de quarenta e três artistas nacionais.

O trajeto diacrónico apresentado determinou a disposição das 113 obras selecionadas em quatro secções temáticas, intituladas, respetivamente, «Canto da Maya 1890-1981», «1840-1930 Identidades», «1940-1960 Forma - Signo» e «1970-2010 Código-Objeto-Espaço».

No piso -1 do espaço expositivo do museu está patente a sala dedicada a Canto da Maya (1890-1981), escultor emblemático da modernidade artística nacional no decurso da primeira metade do século vinte, representado na coleção com oitenta e uma peças.

Os núcleos «Identidades», «Forma-Signo» e «Código-Objeto-Espaço» estão repartidos pelas três salas do piso 2, compreendendo um período que se inicia com o Romantismo de Marciano Henriques da Silva e encerra na arte conceptual de Victor Almeida.

De notar como relevante o facto de algumas das obras agora apresentadas no núcleo «Identidades» terem sido adquiridas para a inauguração da coleção, como é exemplo, entre outras, Gerânios e malva-rosa de Carlos Reis (1863-1940), peça que recebe o visitante à entrada da sala. Artistas de relevância histórica na coleção estão também aqui representados, como Alfredo Keil (1850-1907), João Vaz (1859-1931), Veloso Salgado (1864-1945) e Domingos Rebelo (1891-1975).

São ainda contempladas nesta mostra algumas obras que, até ao momento, tiveram pouca presença em exposições, pretendendo o Museu trazer a público artistas, cuja obra permanece pouco divulgada, como são exemplo, Margarida Alcântara, Gonçalo Duarte e Manuel de Lima, estes últimos patentes no núcleo «Forma-Signo».

O itinerário expositivo termina com a forte presença, na última sala do piso 2, da geração de artistas contemporâneos açorianos, na qual se encontram reunidos José Nuno da Câmara Pereira, Carlos Carreiro, António Dacosta, Urbano, Tomaz Vieira, Álvaro Raposo de França, Maria Tomás, Graça Costa Cabral, Maria José Cavaco, Filipe Franco, Nina Medeiros e Victor Almeida.



GaCS

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