sábado, 29 de setembro de 2012

“Ribeira Quente exemplo de salutar resiliência”, afirma José Contente


O Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos presidiu, ontem, à inauguração de uma nova praça contígua à Igreja da Ribeira Quente que está dotada de palco e cabines de apoio destinadas às festas do padroeiro, S. Paulo, mas igualmente disponível para manifestações culturais e recreativas.

Na ocasião, José Contente lembrou que “este é um espaço público coletivo que servirá de ponto de encontro, numa função humanizadora desta área e, nega positivamente a continuidade do edificado, apesar de ser mais do que uma extensão espacial visto que encerra um significado social relacionado com as vivências e sentir da freguesia da Ribeira Quente”.

No seu discurso, o Governante fez uma breve abordagem da história das praças referindo que a praça sempre foi lugar de encontro e tem servido desde tempos remotos, por exemplo na Grécia antiga, como praça de mercado ou Ágora, local privilegiado de reuniões e discussões, ou na idade Média como centro de operações e decisões. Foi também motivo de abordagem de escritores e pensadores como Dostoievski (local onde se passam noites brancas sob o céu escuro) e Victor Hugo que realçou as fraturas entre a imponente praça contígua à Catedral Notre Dame e o miserável Pátio dos Milagres.  “Entre nós quase sempre foi um prolongamento dos adros das igrejas que acolhiam os seus frequentadores como nesta nova praça de S. Paulo da freguesia da Ribeira Quente”, acrescentou o governante.

José Contente disse ainda que “esta freguesia é um bom exemplo da alma açórica resiliente, porquanto mostrou ser possível resistir e persistir com integridade às vicissitudes das calamidades que a afetaram”. Depois de lembrar os vultuosos investimentos feitos pelo Governo dos Açores superiores a 25 milhões de euros, no porto, na avenida marginal, no polivalente, nas habitações, nas obras de proteção da ribeira, da estrada regional e, recentemente, da praia, o Secretário da Ciência, Tecnologia e Equipamentos recordou a boa colaboração institucional entre as 3 entidades que colaboraram nesta nova obra. “Sempre acreditámos, com espírito timorato e força do homem do mar, que era possível transformar um cenário de destruição numa das mais pitorescas e atrativas freguesias da nossa Região, é isto que hoje comemoramos”, disse José Contente.



GaCS

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