domingo, 24 de fevereiro de 2013

Sérgio Ávila diz que a estrutura produtiva da Região enfrenta vários desafios


O Vice-Presidente do Governo dos Açores afirmou, no sábado à noite, em Angra do Heroísmo, que a estrutura produtiva da Região enfrenta, no atual quadro na Europa, “oito desafios fundamentais”.

Sérgio Ávila, que falava no encerramento da conferência “Açores – Preparar o Futuro”, organizada pela Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, salientou que as opções de política monetária tomadas por Bruxelas são responsáveis pela recessão europeia, mais acentuada em países de menor dimensão, como é o caso de Portugal.

O primeiro dos desafios que se colocam à Região é a necessidade de a produção conseguir somar “mais valor acrescentado”, para que “cada uma das empresas incorpore mais valor”.

Paralelamente, Sérgio Ávila considerou ser fundamental “qualificar a estrutura produtiva” da Região, de forma a potenciar o aproveitamento “de recursos humanos mais qualificados” que já existem.

O “equilíbrio sério, rigoroso e transparente na gestão das expectativas” é outro dos desafios referidos pelo Vice-Presidente, que acrescentou ser muito importante em qualquer retoma “uma maior confiança, uma maior esperança”, baseadas “sempre no rigor e na verdade”.

Outro aspecto destacado por Sérgio Ávila é a necessidade de "mudança de paradigma da estrutura produtiva regional”, frisando que o crescimento não pode ser esperado com a procura interna, mas com um incremento das exportações.

Nesse sentido, incentivou os empresários açorianos a procurarem ativamente novos mercados.

Para suportar estas premissas, Sérgio Ávila indicou 11 eixos que considerou necessários para o futuro próximo da economia regional, o primeiro dos quais passa por “um novo sistema de incentivos, que apoie as empresas na competitividade externa”.

O Vice-Presidente também destacou a importância de se desenvolver “efetivamente uma política de fomento das exportações”, com incentivos à promoção e linhas de crédito para apoiar a exportação, entre outros aspetos.

A introdução de capital de risco e sistemas e fundos de reestruturação financeira nas empresas com claro potencial exportador foi outra das medidas apontadas, bem como a canalização de apoios para a inovação e para o “verdadeiro empreendedorismo”.

Disponibilizar incentivos para as empresas empregarem colaboradores mais qualificados, a reabilitação urbana “assumida como um desígnio estratégico” e o apoio à consultadoria empresarial são outros dos 11 eixos que Sérgio Ávila apontou.




GaCS

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