segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Serviço de Acolhimento de Doentes Deslocados poderá ter voluntários açorianos residentes em Lisboa, admite Piedade Lalanda


A Secretaria Regional da Solidariedade Social está a equacionar a possibilidade de voluntários, nomeadamente açorianos residentes em Lisboa, poderem vir a ser “a companhia, o ouvido que escuta” dos doentes açorianos deslocados na capital portuguesa.

Estes voluntários, segundo Piedade Lalanda, prestariam apoio ao Serviço de Acolhimento de Doentes Deslocados (SADD) e poderiam “estar disponíveis para, em alguns casos, estar no aeroporto à espera de alguém que chega, quando é preciso ter um rosto amigo”.

“Se calhar, há açorianos com boa vontade de serem voluntários que poderão ser aqui uma mais valia para complementar o trabalho dos técnicos do SADD”, frisou.

Piedade Lalanda visitou hoje as instalações deste organismo dependente da Secretaria Regional da Solidariedade Social, através da Direção Regional da Solidariedade e Segurança Social, que visa acolher doentes deslocados e prestar apoio psicossocial mediante um acompanhamento personalizado para minimizar a distância das suas redes familiares, de vizinhança e até institucionais, assegurando, por esta via, um serviço de proximidade.

Piedade Lalanda revelou que, no ano passado, cerca de 1.500 doentes e respetivos acompanhantes foram acompanhados pela equipa do SADD em Lisboa, num serviço que visa “dar apoio, fazer a diferença e dar a qualidade de que as pessoas precisam”.

A possibilidade deste organismo estar protocolado com outras entidades e outros tipos de apoio, que não seja apenas a ajuda financeira, foi uma das questões analisadas durante a visita.

No ano passado, a Região comparticipou em mais de 1,1 milhões de euros as deslocações de doentes açorianos a Lisboa, tendo sido majorada em mais de 66 mil euros por parte da Secretaria Regional da Solidariedade Social para situações de carência económica.

“Não é só a questão financeira. É necessário pensar outro tipo de apoios porque as situações são de grande fragilidade”, realçou a Secretária Regional, acrescentando que alguns destes apoios poderão também passar por “um cuidador especializado no âmbito da psicologia, quando as pessoas estejam a viver situações de luto ou de perda de um familiar ou de doença terminal".

Para Piedade Lalanda, "há apoios que podem ser protocolados para que a qualidade da estadia do doente deslocado dos Açores seja melhor", frisando que foi nesse sentido que ouviu "com muita atenção as propostas da equipa, dos técnicos do SADD”.

Anexos: 2013.02.25-SRSS-VisitaSADD.MP3

GaCS

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