quinta-feira, 28 de março de 2013

Relatório do INE e do Banco de Portugal valida a estabilidade das finanças dos Açores


O Vice-Presidente do Governo dos Açores acolheu “com muita satisfação” os dados relativos ao apuramento das Contas Públicas Nacionais e Regionais referentes a 2012, hoje tornados públicos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Banco de Portugal (BdP).

Para Sérgio Ávila, os valores referidos no relatório do INE e do BdP validam, “ao cêntimo”, os que o Governo Regional apresentou e “constituem mais uma prova, não só da sustentabilidade das finanças regionais, como da melhor situação dos Açores em relação ao resto do país.”

“Os dados do relatório indicam que a dívida pública representa apenas 19% do PIB regional (723 milhões de euros) e que o défice em 2012 foi de 0,4% (15,8 milhões de euros), valores que confirmam que os Açores cumpriram integralmente as metas orçamentais a que se tinham comprometido, não contribuindo assim para qualquer derrapagem ou desvio nas contas públicas do país”, disse o governante.

Comparando os números da Região com os do resto do país, Sérgio Ávila referiu que, “enquanto a nível nacional, em 2012, se verificou um défice de 6,6% em relação ao PIB, os Açores registaram 0,4% de défice, ou seja, dezasseis vezes menos.”

O Vice-Presidente do Governo fez notar que a boa gestão das finanças regionais e o esforço de contenção que lhe esteve associado permitiram uma redução, para metade, do défice em relação a 2011, enquanto no país se verificou um acréscimo de 50% no mesmo período.

Em relação à dívida, Sérgio Ávila fez notar que “o total da dívida pública, que inclui toda a dívida direta e indireta da Região e das empresas públicas, consideradas no âmbito do perímetro da administração pública regional”, representou 19% do PIB regional, "seis vezes menos do que os mais de 120% que a dívida do país representa em relação ao PIB nacional.”

Por outro lado, Sérgio Ávila recordou que “as necessidades líquidas de financiamento dos Açores foram apenas de 0,00009 do PIB nacional” e, nessa medida, a Região deixou de ter qualquer impacto percentual no défice do país.

“Para além do justo orgulho de nos podermos afirmar como região cumpridora e, nessa medida, não sendo parte do problema de consolidação orçamental do país, temos motivos para encarar o futuro com mais confiança, precisamente porque a boa saúde das nossas finanças nos vai permitir continuar a apoiar as famílias e as empresas a enfrentarem as medidas de austeridade impostas pelo Governo da República”, frisou o Vice-Presidente.




GaCS

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