quinta-feira, 18 de abril de 2013

Governo dos Açores reafirma empenho no apoio disponibilizado às cooperativas de laticínios


O Secretário Regional dos Recursos Naturais reafirmou hoje, na Horta, que o Governo dos Açores mantém o empenho que, desde o início da legislatura, tem colocado no apoio disponibilizado às cooperativas de laticínios de São Jorge e do Pico.

Luís Neto Viveiros, numa intervenção na Assembleia Legislativa dos Açores, frisou que, na sequência desse empenho e das reuniões mantidas “desde a primeira hora” com as direções das cooperativas, já foi possível, por exemplo, conseguir a dilatação de prazos de pagamento de empréstimos bancários.

Por outro lado, no âmbito da reestruturação das dívidas bancárias, também foi possível obter novos financiamentos, que permitiram às cooperativas do Pico e de São Jorge liquidar encargos mais imediatos, nomeadamente parte dos pagamentos devidos aos seus produtores.

“Respeitando sempre a nossa máxima de que não iríamos passar cheques em branco” para pagar dívidas resultantes de gestão, reiterou o Secretário Regional dos Recursos Naturais.

Relativamente à UNIQUEIJO, Luís Neto Viveiros esclareceu que o Executivo aguarda um parecer final desta união de cooperativas à proposta de protocolo de colaboração apresentada pela Secretaria Regional dos Recursos Naturais.

“O protocolo assenta naquilo que tem sido o princípio pelo qual temos pautado a nossa atuação, ou seja, apoiar nos investimentos que promovam a reestruturação” e nas negociações junto de instituições de crédito, por forma “a permitir que os prazos de liquidação dos seus empréstimos fossem alargados de 10 para 20 anos”, disse.

Luís Neto Viveiros reafirmou igualmente que os planos de recuperação financeira e estratégica delineados pelo Governo dos Açores para executar em quatro anos tendo em vista uma recuperação sustentada das cooperativas, prevê, além do apoio técnico e à gestão, o esforço e compromisso de todas as partes envolvidas.

Por essa razão, frisou que, além do Governo dos Açores e das direções das cooperativas, “os produtores terão uma palavra decisiva nesse sucesso”.



GaCS

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