quinta-feira, 23 de maio de 2013

Governo dos Açores prevê simplificação da organização da Unidade de Saúde de Ilha do Corvo

O Secretário Regional da Saúde revelou hoje que o Governo dos Açores poderá alterar o estatuto que rege a organização da Unidade de Saúde de Ilha do Corvo, de modo a torná-la “mais simples e mais consistente".

Luís Cabral, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com o Conselho de Administração da unidade de saúde, frisou que a iniciativa passa por “usar uma estrutura que seja simplificada e que responda às necessidades da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo”.

O Secretário Regional acrescentou que outra das intenções do Executivo poderá passar pelo apoio à organização administrativa desta unidade de saúde, que visitou no âmbito da visita estatutária do Governo dos Açores ao Corvo.

Questionado sobre a proposta de reestruturação do setor da saúde, que está em discussão pública, Luís Cabral assegurou que o Centro de Saúde existente na ilha do Corvo vai manter-se e que a aposta do Executivo passa pela “otimização de funcionamento”, de forma a melhorar “os serviços prestados à população dentro daquilo que são os níveis desejados, de maior modernidade, capacidade e qualidade técnica possíveis”.

Luís Cabral frisou, no entanto, que esta unidade de saúde tem “uma categoria já avançada e com assistência médica de 24 horas”.

Relativamente à acusação feita por um partido da oposição relativamente ao valor pago ao médico que exerce funções no Centro de Saúde do Corvo, o Secretário Regional afirmou que os montantes pagos aos médicos do Serviço Regional de Saúde estão tabelados, principalmente os médicos com mais antiguidade, que tinham um valor definido por carreira.

Luís Cabral, referindo-se ao caso concreto, salientou que se trata do único médico que está 24 horas de serviço, ganhando, por isso, as horas extraordinárias correspondentes a esse serviço.

“É um serviço que é necessário prestar à população do Corvo e não podemos, segundo uma visão meramente económica, encerrar, por exemplo, o atendimento a partir de certas horas, porque aquilo que precisamos é que a população do Corvo tenha o atendimento 24 horas”, sublinhou Luís Cabral.

Questionado sobre a possibilidade do trabalho médico ser dividido com outro especialista, Luís Cabral afirmou que a ilha do Corvo não carece de mais médicos para o atendimento permanente, podendo ser, no entanto, analisada, em parceria com a Unidade de Saúde de Ilha, a necessidade ou não de mais um especialista para o atendimento complementar de urgência.


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GaCS

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