sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sérgio Ávila reitera que se vai manter o apoio público às famílias, às empresas e à atividade económica

O Vice-Presidente do Governo dos Açores reiterou hoje que a Região ”não vai ter de fazer um ajustamento restritivo adicional da despesa pública”, pese embora a conjuntura difícil que se vive no país.

Sérgio Ávila assegurou que, ao invés, o Governo Regional vai “libertar recursos e financiamentos acrescidos para apoiar" as empresas e as famílias e "promover políticas ativas de criação de emprego”

O governante explicou que isso é possível graças ao “equilíbrio da gestão das finanças públicas”, que, não só tem credibilizado a Região, a ponto de a “troika” ter dispensado os Açores das últimas três avaliações regulares, como permite alocar verbas para prioridades regionais, como são os casos do apoio a famílias e empresas e o combate ao desemprego.

Sérgio Ávila revelou, a propósito, que a implementação da Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial tem registado um ritmo de execução das medidas previstas até ao final do primeiro semestre do ano “superior ao planeamento inicialmente apresentado”.

O Vice-Presidente, que falava na sessão de encerramento do seminário “Políticas de Crescimento Económico e Emprego: Saídas para a Crise”, promovido pela UGT-Açores, lembrou que a complexidade do contexto económico num arquipélago pequeno em dimensão territorial e em massa crítica dificulta ainda mais o combate ao desemprego.

“No entanto, foi com muita satisfação que tive hoje a notícia animadora de que, neste mês de maio que agora termina, se irá verificar uma diminuição do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego nos Açores”, revelou.

O Governo dos Açores quer, todavia, alcançar ainda melhores resultados, assegurou Sérgio Ávila, acrescentando que vão ser feitos esforços “onde quer que o futuro dos Açores possa ser discutido e influenciado, como é o caso da definição do próximo Quadro Financeiro da União Europeia para o período 2014-2020”, agora em análise.

“Como é seu dever, o Governo dos Açores tudo tem feito para defender os interesses da Região, designadamente na repartição nacional dos recursos, na qual é justo que seja tido em consideração o facto de sermos uma das parcelas do país que melhor aproveita esses recursos”, frisou o Vice-Presidente.

Sérgio Ávila apontou como prova dessa realidade o facto de, em 2011, os Açores já terem conseguido ultrapassar o objetivo que tinha sido definido pela Comissão Europeia para a convergência, em termos de produção e rendimento, no final do atual Quadro Comunitário de Apoio.

“Já conseguimos superar os objetivos definidos para os Açores, em termos de convergência com o PIB  médio da União Europeia, após o encerramento do atual período de programação 2007/2013”, frisou.

No atual contexto de avaliação da aplicação dos fundos comunitários em função dos resultados, “os Açores não só cumpriram integralmente, como superaram os objetivos a que se tinham proposto e comprometido com as instituições europeias”, acrescentou Sérgio Ávila.

Anexos:
  2013.05.31-VPGR-SeminárioSobrePolíticasCrescimentoEconómico.mp3

GaCS

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