domingo, 16 de junho de 2013

Desenvolvimento do turismo deve contar com a participação da população, diz Vítor Fraga

O Secretário Regional do Turismo e Transportes considerou ser "fundamental", atendendo a que o turismo é um setor que "pode e deve atravessar de uma forma transversal todos os outros setores e toda a sociedade", ter uma "envolvência e um alinhamento claro e objetivo de toda a população com a estratégia" que se quer desenvolver. 

Vítor Fraga, na intervenção que proferiu sábado no encerramento do Fórum do Turismo 2013, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, frisou que “as pessoas têm de perceber o que é que este setor lhes pode trazer de vantagens e quais são as mais-valias que cada um pode tirar do desenvolvimento deste setor”.

Se assim for, o trabalho conjunto que o Governo dos Açores quer desenvolver com os parceiros do setor, nomeadamente na implementação de um plano estratégico do turismo com o horizonte temporal 2014-2020, será mais facilitado “e o sucesso será certamente atingido de uma forma muito mais fácil e equilibrada para todos”.

Vítor Fraga lembrou que o objetivo claro e comum a todos é ter “um setor sustentável, capaz de gerar riqueza”, enfatizando a aposta em curso na formação, através da Escola de Formação Turística e Hoteleira.

Apenas desde o início do ano já foram ministrados 46 cursos, num total de cerca de 1.400 horas de formação, sendo que, até ao final do ano, ainda serão ministrados mais 30 cursos num total de 855 horas de formação.

Destes, Vítor Fraga destacou cinco cursos, num total de 125 horas, diretamente centrados na área relacional, que “é uma das áreas, que acho que todos nós temos consciência, onde é fundamental melhorarmos, de uma forma transversal em todos os players no mercado”.

O Secretário Regional do Turismo e Transportes deu ainda destaque à canalização de fluxos turísticos para a Região e ao setor dos transportes, lembrando que “os Açores têm uma companhia aérea para servir os Açores e os Açorianos”.

Vítor Fraga considerou, no entanto, que é necessário “ter o discernimento de saber quando é que utilizamos essa companhia aérea”, já que “nem todos os mercados aceitam de bom grado a presença de uma companhia de destino”.

Nesse sentido, destacou a necessidade de se perceber, “quando vamos a cada mercado, o que é que esse mercado efetivamente valoriza”.

O Secretário Regional garantiu ainda que, quando for necessário “fazer alianças estratégicas com outras companhias para potenciar a canalização de fluxos para a Região", não haverá hesitações.

"Quando percebermos que é com a companhia da Região que podemos canalizar esses fluxos, também não hesitaremos e iremos fazê-lo”, afirmou.



GaCS

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