sábado, 14 de setembro de 2013

Intervenção do Secretário Regional do Turismo e Transportes

Texto integral da intervenção do Secretário Regional do Turismo e Transportes, Vitor Fraga, proferida sexta-feira, na Maia, na cerimónia de apresentação do guia turístico “Maia – Chá e Simpatia":

"Permitam-me que, em primeiro lugar, vos saúde, recordando Daniel de Sá pelas suas próprias palavras, quando escreveu que “qualquer pedaço do mundo vale, pelo que vale a sua gente”.

Aqui, entre gente valiosa, numa terra maior por isso, vos digo que é, com muito orgulho e satisfação que estou entre vós, para presidir à apresentação deste Guia Turístico.

De facto, a Maia, por si só, não valia tanto quanto vale por ter a sua gente.

Gente a quem cinco séculos de história reconhece o empenho, o trabalho e o apego à terra, visível quando aqui chegamos entre o cuidado das casas ou da limpeza das suas ruas.

Obrigado, pois, pelo enorme contributo que têm dado na manutenção do bom nome dos Açores como destino de qualidade.
E, nesse âmbito, não posso também deixar de dirigir umas palavras ao senhor Jaime Rita, ilustre Presidente da Junta de Freguesia da Maia, cujo contributo para o engrandecimento desta terra não tem preço, mas a quem todos os maiatos, ribeiragrandenses, micaelenses, açorianos devem hoje um muito obrigado!
Muito obrigado, pois, senhor Jaime Rita pelo tempo que dedicou e continua a dedicar à nossa terra, fazendo dela o melhor lugar do mundo para se conhecer (e para se viver!).
É por isso que hoje aqui, entre maiatos, me orgulho de presidir ao lançamento deste Guia Turístico - com excelentes textos da Dra. Graça Castanho - que prova, mais uma vez, a grandeza do povo da Maia, que atravessa gerações e gerações de cidadãos.
Com cinco séculos de existência, celebrados ainda há pouco tempo com o lançamento do livro: “Maia, onde o mar brinca com a terra”, da autoria de Susana Goulart Costa, tivemos a oportunidade de mais uma vez comprovar a tenacidade deste povo que aqui vive.
Lembro-me de, por alturas do seu lançamento, ter ouvido na televisão as palavras de Madalena San-Bento, referindo-se a este título, como uma forma de demonstrar que aqui na Maia o mar brinca com a terra, porque não a rouba.

Na altura, achei essa imagem metafórica, uma belíssima imagem global para descrever esta nossa relação comum com o mar, essa relação que faz dos Açores, lugar de morada de um povo atlântico, com os “ossos mergulhados no mar” (como disse Vitorino Nemésio).
A Maia é hoje uma freguesia de “chá e simpatia”.

Uma freguesia que nos engradece como destino turístico, quer seja pelo lugar aprazível em que se vem transformando, quer seja ainda pelo facto de, no lugar da Gorreana, existir a mais antiga Fábrica de Chá da Europa.

Fábrica esta que coloca os Açores nos píncaros dessa indústria artesanal, cuja dimensão, difusão e promoção muitos milhares de turistas tem atraído a esta freguesia, a esta ilha e, porque não dizê-lo, aos Açores.

O chá é hoje um dos nossos melhores produtos turísticos, que, não só enriquece a nossa oferta, nesse âmbito, como também muito bem nos tem representado, quer a nível nacional, quer ainda a nível internacional.

É, pois, no enquadramento de todas estas vivências, que muito me apraz o lançamento deste Guia Turístico, provando, uma vez mais, que é possível, também o poder local, junto com o Governo dos Açores, aliar-se a este nosso caminho, ou seja, o caminho para o desenvolvimento sustentado e sustentável das nossas ilhas.

É por isso que defendo sempre que a cooperação entre o Governo dos Açores e o poder local é fundamental.

Esta cooperação deve existir, como existiu e existirá, para se conseguir ter o melhor para as nossas freguesias, para os nossos concelhos, para as nossas ilhas.

Agradeço, por isso, à Junta de Freguesia da Maia, mais uma vez, por se ter juntado a nós, Governo dos Açores, na promoção da freguesia da Maia e bem assim do concelho da Ribeira Grande, no anunciar daquilo que é nosso e que queremos mostrar ao mundo, a um mundo inteiro.

Pela nossa parte, Governo dos Açores, vamos manter esse caminho de cooperação real e permanente, porque o caminho quando feito em conjunto, torna-se mais fácil atingir o sucesso e assim ganham as pessoas que aqui vivem, que aqui trabalham e que merecem, de todos nós, a melhor dedicação e o mais empenhado trabalho.

Muito obrigado a todos."

Bem hajam."



GaCS

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