domingo, 30 de março de 2014

Mais de 70 por cento das IPSS já assinaram acordos de financiamento com o Governo, revela Vasco Cordeiro

O Presidente do Governo revelou hoje que mais de 70 por cento das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) dos Açores já assinaram os novos acordos de financiamento com o Executivo, que reservou para esta área um reforço de verbas para este ano.

“Há um reforço do montante global disponibilizado para a celebração de acordos com as IPSS, que passa de 52 milhões para 53,6 milhões de euros”, adiantou Vasco Cordeiro aos jornalistas, à margem da inauguração das obras de requalificação e ampliação do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia da Povoação, na ilha de São Miguel.

O Governo espera, assim, que este processo possa entrar em velocidade de cruzeiro o mais rapidamente possível, uma vez que, no caso das IPSS, mais de três quartos dos acordos já estão assinados, assim como mais de 70 por cento, no caso específico da Misericórdias, afirmou Vasco Cordeiro.

Na sua intervenção, o Presidente do Governo salientou, por outro lado, que o investimento de cerca de 1,7 milhões de euros no lar hoje inaugurado constitui mais um testemunho da opção política do Governo dos Açores de “não deixar ninguém para trás, sobretudo os que se encontram numa situação de maior fragilidade”.

“Também ao nível das infraestruturas, há essa opção clara para, de modo próprio ou em parceria com as instituições, dar aos nossos idosos as condições mais do que merecidas para que, nesta fase da sua vida, possam ter o conforto e a dignidade a que têm direito”, referiu Vasco Cordeiro.

Nesse sentido, o Presidente do Governo anunciou que a Carta Regional das Obras Públicas prevê, entre outros investimentos de âmbito social, a construção do Lar de Idosos do Pico da Pedra, a terceira fase do Lar de Idosos da Maia, na Ribeira Grande, ou o Centro de Dia da Bretanha.

Na inauguração das obras que aumentaram a capacidade de acolhimento do lar da Povoação de 20 para 40 idosos, Vasco Cordeiro salientou que esta opção política de “não deixar ninguém para trás” materializa-se ainda através de um conjunto de outras medidas, como é o caso do Complemento Regional de Pensão, que, nos últimos anos, teve aumentos sucessivos que, no global, ascendem a cerca de 20 por cento do seu valor, assim como o apoio à aquisição de medicamentos para idosos.

“O Governo não pode fazer tudo, mas que não reste a mínima dúvida que, sobretudo nesta conjuntura em que vivemos, o Governo está a fazer tudo o que pode e conta nesta tarefa com o contributo fundamental, desde logo, das IPSS”, frisou Vasco Cordeiro.


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GaCS

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