terça-feira, 27 de maio de 2014

Governo Regional quer incentivar criação de empresas de inserção social, reafirma Piedade Lalanda

A Secretária Regional da Solidariedade Social reafirmou hoje, na ilha Terceira, a intenção do Governo dos Açores de incentivar, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2014/2020, a criação de empresas de inserção social como resposta para pessoas em situação de vulnerabilidade.

“O novo Quadro Comunitário privilegia a criação de empresas de inserção, que queremos incentivar”, afirmou Piedade Lalanda, em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao projeto de Agricultura Biológica do Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ) da Cáritas da Ilha Terceira, denominado 'Terra Nostra - Capacitação com Raízes'.

Piedade Lalanda salientou que a criação de empresas de inserção social pode ser “uma resposta, pelo menos numa fase inicial, para estes jovens ganharem maturidade suficiente para depois se lançarem, quem sabe, num negócio próprio, numa criação de autoemprego, numa cooperativa, por exemplo com vários jovens que estão inseridos neste projeto”.

A Secretária Regional, que referiu o incremento de verbas no âmbito do novo Quadro Comunitário destinadas a esta finalidade, revelou que existe por parte do Governo dos Açores “todo o interesse em que todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Misericórdias se associem a este tipo de resposta, sobretudo quando existem estes públicos que têm mais dificuldades no acesso ao mercado trabalho”.

“As empresas de inserção podem ser criadas por instituições sem fins lucrativos e têm, no fundo, um objetivo rentável”, afirmou Piedade Lalanda, adiantando que são “iniciativas que começam como projetos de inserção, mas que podem transformar-se em áreas de negócio”.

“É uma forma de mais pessoas entrarem no mercado de trabalho, sem ser através do sistema mais habitual que existe nas empresas, que configura a chamada economia solidária”, acrescentou.

Relativamente ao projeto de Agricultura Biológica do CDIJ da Cáritas da Terceira, a Secretária Regional considerou se trata de uma iniciativa “extremamente positiva”.

“Desde logo, é algo que motiva e entusiasma jovens que, se calhar, estavam numa fase menos boa das suas vidas, com menos orientação, com menos projetos organizados”, afirmou, enaltecendo a proatividade do CDIJ na procura de estratégias inovadoras e adequadas aos jovens, com vista à promoção da sua empregabilidade.


Anexos:
2014.05.27-SRSS-ProjetoAgriculturaBiológicaCDIJCáritasTerceira.MP3
GaCS

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