terça-feira, 27 de maio de 2014

Subidas à Montanha do Pico aumentaram cerca de 30 por cento em 2013

O Secretário Regional dos Recursos Naturais revelou hoje que as 10 mil subidas à Montanha do Pico registadas em 2013 representam um crescimento de cerca de 30 por cento em relação ao ano anterior, justificando-se o reforço da cooperação com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Madalena (AHBVM), no valor de 25 mil euros.

Luís Neto Viveiros, que falava na cerimónia de assinatura do protocolo, destacou a importância da parceria estabelecida entre o Governo dos Açores e a AHBVM, através da qual se "garante a segurança", recordando que permitiu em 2013 alargar a todo o ano, pela primeira vez, o funcionamento do sistema de rastreio de visitantes na Reserva Natural da Montanha do Pico (CICLOPE).

Para o Secretário Regional, os efetivos desta corporação de bombeiros e o "esforço que é necessário para manter em permanência este serviço” merecem uma palavra de reconhecimento e de "encorajamento”.

“A vossa atuação, às vezes um pouco escondida, é determinante para que tudo isto tenha sucesso”, afirmou Luís Neto Viveiros, dirigindo-se aos efetivos da corporação.

A Secretaria Regional dos Recursos Naturais, através da Direção Regional do Ambiente, está a proceder à consulta para aquisição de mais 40 unidades de rastreamento por GPS, que serão utilizadas pelos visitantes na subida à Montanha do Pico, o ponto mais alto de Portugal.

A Montanha do Pico, um dos elementos mais icónicos da Região, é também uma área de elevada importância do ponto de vista da Biodiversidade e Geodiversidade, estando classificada como Reserva Natural, como Zona Especial de Conservação da Rede Natura 2000 e como Geossítio do Geoparque Açores, integrada no Parque Natural do Pico.

Anualmente, é procurada por milhares de visitantes que pretendem fazer o percurso entre a Casa da Montanha, visitada por cerca de 20 mil pessoas no ano passado, e o topo da montanha.

O grau de dificuldade do trilho, as frequentes mudanças meteorológicas e os largos períodos de visibilidade reduzida fazem com que exista um risco associado a este percurso, que se pretende minimizar através do regulamento em vigor e do sistema de monitorização que permite agilizar os mecanismos de resgate, em caso de necessidade.


Anexos:

GaCS

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