segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Governo dos Açores vai manter e potenciar a riqueza das florestas, assegura Luís Neto Viveiros

O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Governo dos Açores vai promover, em conjunto com as outras regiões da Macaronésia, “a manutenção das florestas, com a exportação de madeira e com a reflorestação dessas áreas como forma de potenciar a riqueza da floresta, que deve ser utilizada na sua plenitude”.

“O projeto de exportação de madeira tem cerca de um ano e culminou com a realização de um concurso público internacional”, frisou Luís Neto Viveiros, acrescentando que “foram adjudicados a duas empresas da Região cerca de 40 hectares de floresta que estão, neste momento, a ser cortados e vão ter o seu encaminhamento para os mercados de destino, exteriores à Região”.

Luís Neto Viveiros, em declarações à margem da sessão de apresentação das conclusões das VII Jornadas Florestais da Macaronésia, salientou que o Governo dos Açores prevê lançar, em 2015, “um novo concurso, não só em S. Miguel, mas também na Terceira, com idêntica finalidade”, referindo que “está a ser preparado o caderno de encargos e o programa do concurso, sob os mesmos moldes do primeiro concurso público”.

“No caderno de encargos e no programa do concurso ficou estabelecido que as empresas adjudicatárias têm de cortar a madeira, fazer a reflorestação, promover a comercialização para fora da Região e manter a limpeza das áreas reflorestadas durante um determinado tempo”, afirmou, acrescentando que a concessão destes hectares de floresta permitiram criar postos de trabalho, “não só ao nível do corte de florestas, mas também ao nível de todas as atividades envolvidas neste processo”.

Relativamente às Jornadas Florestais da Macaronésia, o Secretário Regional destacou a sua importância ao nível das políticas comuns dos governos destas regiões, nomeadamente no que se refere à “preservação da biodiversidade e da potenciação dos recursos da floresta”.

Questionado pelos jornalistas sobre a mortalidade de coelhos bravos na ilha Graciosa, o Secretário Regional referiu que “foi identificada uma febre hemorrágica nesta espécie, sendo que os mecanismos de cautela relativamente à saúde pública foram já despoletados, nomeadamente a interdição da caça”.

“Neste momento, o Governo dos Açores está a monitorizar a evolução deste vírus”, frisou Luís Neto Viveiros, assegurando que “a caça só será eventualmente aberta quando estiverem reunidas todas as condições de segurança e, em função dos resultados recebidos, serão tomadas as medidas necessárias”.

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GaCS

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