O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou, em Angra do Heroísmo, que a “nova escola”, filha da sociedade atual, tem de apostar na captação de novos públicos, para além dos mais jovens, nomeadamente dos profissionais e dos desocupados, “muito deles idosos”.
“No futuro, a atração dos desocupados, entre eles os idosos, será sempre e cada vez mais um objetivo capital da gestão escolar. Um objetivo que evidenciará a utilidade pública da escola do amanhã, já que a integração dos menos jovens e dos mais desocupados resultará em atividades úteis na perspetiva da coletividade, em atividades compensadoras na perspetiva do indivíduo”, frisou Avelino Meneses.
O Secretário Regional, que falava sexta-feira no encerramento do seminário 'Envelhecimento Ativo e a Formação ao Longo da Vida', organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, defendeu que, “na atualidade, a essência da escola é a pluralidade, isto é, uma escola de todas as idades e uma escola para todas as idades”.
“Hoje, a educação é a educação ao longo da vida. Aquela que principia logo no ato do nascimento, aquela que só termina no ato da morte ”, afirmou Avelino Meneses.
Para o Secretário Regional, “a sociedade da globalização, caraterizada pelo desajustamento quase permanente entre o caráter da qualificação dos ativos e a súbita transformação do conhecimento, abre às escolas uma nova função, que consiste no imperativo para a preparação para a mudança de atividade”.
Nesse sentido, sublinhou que “as exigências laborais de atualização, de adaptabilidade, convertem agora o processo do conhecimento num tempo de aprender, num tempo de desaprender e num tempo de reaprender”.
Na sua intervenção, o Secretário Regional da Educação e Cultura, realçou ainda o papel dos mais idosos, especialmente dos avós, na sociedade dos nossos dias, na educação dos netos e dos mais jovens, considerando que constituem “as pontes de diálogo entre gerações desavindas”.
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GaCS
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